A curva da felicidade mudou — e os jovens estão sofrendo mais
Durante muito tempo, pesquisas mostraram um padrão curioso: a felicidade ao longo da vida seguia uma espécie de curva em “U”.
👉 Níveis altos na juventude, queda na meia-idade e um renascimento da felicidade na velhice.
Mas algo está mudando.
Estudos recentes mostram que esse padrão não se mantém mais: jovens, especialmente mulheres jovens, estão apresentando níveis mais baixos de bem-estar e taxas alarmantes de ansiedade e depressão.
O que está acontecendo?
Entre os fatores apontados estão:
🌍 Incertezas em relação ao futuro, crise climática e instabilidade econômica.
📱 Pressão das redes sociais, comparação constante e excesso de estímulos.
💸 Estresse financeiro, dívidas e sensação de insegurança.
Tudo isso está impactando justamente a geração que deveria ter mais energia, esperança e vitalidade.
O que podemos aprender com a ciência da felicidade
A boa notícia é que a felicidade pode ser cultivada como habilidade.
Práticas como fortalecer vínculos sociais, desenvolver propósito, cultivar gratidão e aprender a regular as emoções não são apenas “conselhos motivacionais” — são estratégias cientificamente comprovadas que podem proteger nossa saúde mental.
A juventude precisa, mais do que nunca, de ferramentas práticas de bem-estar para lidar com um mundo incerto.
E nós, como sociedade, precisamos criar ambientes — nas escolas, nas universidades, nas organizações — que apoiem esse desenvolvimento.
👉 O futuro depende de como cuidamos da felicidade hoje.